domingo, 17 de agosto de 2014

Esperança

"Que miserável homem que sou, que me tornei, mendigo o pão que antes sobrava e que era meu. No meu desapontamento a esperança nasce e vivo o presente independentemente do que passou. Pois se tudo mudou e em Cristo eu sou mais do que sou. Pra trás eu deixo o homem que fui e as casas que eu construí longe de Ti. 

Se tudo mudou, eu abro as velas da embarcação na esperança que pela manhã avistarei o porto onde te encontrarei. Como um refugiado deixando seu país fugindo pela noite sem conseguir dormir, confiando na promessa que o pranto toma a noite mas logo vem o dia, e gritos de alegria ecoarão! Se a chuva me alcançar e o barco revirar que eu acorde em terra firme lá. "

- Os Arrais

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